"Violado
Oprimido
Encarcerado,
O homem caminha,
sereno no tempo.
Rasga a sombra manchada
de mentira,
temperando a sangue
a estrada que traçou.
Mergulha na montanha
desventrando o não
e canta a voz eterna da razão.
Maravilhoso espaço o teu,
ò homem renovado!
Jamais a negra sombra te venceu."
Hélio Costa Ferreira
Friday, March 23, 2007
A Mulher
"Um ente de paixão e sacrifício,
De sofrimento cheio, eis a mulher!
Esmaga o coração dentro do peito,
E nem te doas coração, sequer!
Sê forte, corajoso, não fraquejes
Na luta; sê em Vénus sempre Marte;
Sempre o mundo é vil e infame e os homens
Se te sentem gemer hão-de pisar-te!
Se às vezes tu fraquejas, pobrezinho,
Essa brancura ideal de puro arminho
Eles deixam pra sempre maculada;
E gritam então os vis: "Olhem, vejam
É aquela a infame!" e apedrejam
A pobrezita, a triste a desgraçada"
II
"Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como tu sabes fingir quand em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosas duma imagem
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doces almas de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!"
"Um ente de paixão e sacrifício,
De sofrimento cheio, eis a mulher!
Esmaga o coração dentro do peito,
E nem te doas coração, sequer!
Sê forte, corajoso, não fraquejes
Na luta; sê em Vénus sempre Marte;
Sempre o mundo é vil e infame e os homens
Se te sentem gemer hão-de pisar-te!
Se às vezes tu fraquejas, pobrezinho,
Essa brancura ideal de puro arminho
Eles deixam pra sempre maculada;
E gritam então os vis: "Olhem, vejam
É aquela a infame!" e apedrejam
A pobrezita, a triste a desgraçada"
II
"Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como tu sabes fingir quand em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosas duma imagem
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doces almas de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!"
Thursday, March 22, 2007
Resolução do Conselho de Ministros nº127/2006
Não se vê, passo a citar o que diz:
" Resolução do Conselho de Ministros nº 127/2006
Proíbe, com carácter definitivo, a criação, junto ao mar, de galinhas poedeiras, para que elas não ponham ovos nas praias, obviando, pelo seu carácter epidémico, ao nascimento de pintos da costa."
fico mais descansada...
" Resolução do Conselho de Ministros nº 127/2006
Proíbe, com carácter definitivo, a criação, junto ao mar, de galinhas poedeiras, para que elas não ponham ovos nas praias, obviando, pelo seu carácter epidémico, ao nascimento de pintos da costa."
fico mais descansada...
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